domingo, 16 de agosto de 2020

Bardamerda para a maioria dos analistas

 Ansioso para ler e ver o que tem a dizer os 'cientistas da bola', depois de anteontem o Barcelona ter 'empacotado' 8 batatas do Bayern de Munique e, ontem, o City de Guardiola e dos milhões do Catar e arredores ter levado 3 batatas do 7º. classificado da liga francesa. A beleza do futebol é esta.

terça-feira, 4 de agosto de 2020

O REGRESSO

Jorge Jesus regressou ao futebol português e eu também voltei a este espaço. 
Peço desculpa por esta ausência, mas no dia do último post, pelas 1700, sofri um aneurisma cerebral com hemorragia e estive internado no Hospital São José em Lisboa e onde fui muito bem tratado mas não quero lá voltar por esta razão.
Adiante, confesso que fiquei feliz com o regresso de JJ ao futebol português e ao Benfica em particular. Não tenho duvidas nenhumas que aquela 'rapaziada' vai correr e jogar muito mais.



quinta-feira, 11 de junho de 2020

O BENFICA NÃO QUER SER CAMPEÃO...

...ou melhor, o Lage não quer que o Benfica seja campeão! Não é por mal, é por incompetência. 

Há jogadores que há muito tempo deveriam estar na bancada a ver os outros colegas no onze inicial. O FC Porto aproveitou e é líder isolado. 

E fico-me por aqui, com os resumos em baixo dos jogos de ontem dos dois primeiros da tabela.



segunda-feira, 8 de junho de 2020

PINTO DA COSTA FOI APERTADO

Jorge Nuno de Lima Pinto da Costa foi eleito como era de esperar para mais um mandato como presidente do FC Porto. Poderão fazer as leituras que quiserem das eleições deste último fim de semana. 

A minha é, fácil e simples, em virtude daquilo ser uma espécie de 'ditadura encapotada' - já existe uma percentagem de quase 32% dos votos que não são do presidente que também é conhecido por PAPA, mas que já não papa tudo e todos. 
Menos 18,66% dos votos e já não venceria com maioria.
Enfim, o que fica para os 'ferrenhos adeptos' é que o actual presidente venceu por 68,65% e isso é uma verdade inquestionável, mas que já sentiu um 'apertãozinho', lá isso sentiu.

 

domingo, 7 de junho de 2020

E O FC PORTO FICOU SEM A TAÇA DE PORTUGAL...

E foi por estes tempos que nasceu o 'grande Boavistão' a caminho dos títulos nacionais, com Manuel José e mais tarde com Jaime Pacheco. 
O resumo em baixo refere-se à final da Taça de Portugal da época 1990/91, vitória sobre o FC Porto por 2-1. 

Vale a pena rever estes minutos de uma excelente final no Jamor. Ficha do jogo, aqui.


 

sábado, 6 de junho de 2020

A GUERRA NORTE/SUL DO FUTEBOL PORTUGUÊS

O campeonato português de há 31 anos foi ganho pelo Benfica, mas não foi fácil o percurso. 
O futebol português já vivia nessa altura um momento algo nebuloso a nível interno, as guerras norte/sul estavam no seu apogeu máximo. 

O presidente do FC Porto, Pinto da Costa, atacava o sul por tudo e por nada, Gaspar Ramos (vice-presidente do Benfica) contra atacava e denunciava às instâncias próprias o que achava que estava mal. 

O FC Porto tinha sido campeão europeu em 1987, o Benfica tinha ido à final da Taça dos Campeões Europeus precisamente em 1988, final essa, que foi perdida nos penalties para os holandeses do PSV. 

No início da época de 1988/89, o Benfica reforçou-se, em especial, com o central brasileiro Ricardo (que saudades da dupla de centrais Ricardo e Mozer) e com o médio Valdo. Consultar todo o plantel, aqui
A caminho do FC Porto, desviados por Pinto da Costa, Dito e Rui Águas, mas não foram felizes nessa primeira época. Por incrível que pareça, sempre que o Benfica perdeu para os rivais pesos pesados, foi campeão. Aconteceu nesta época com Dito e Rui Águas e, mais tarde, com Paulo Sousa e Pacheco para o rival Sporting (1993/1994).

Toni, iniciava pela primeira vez uma época como técnico principal do Benfica, depois de na época anterior ter entrado com ela a decorrer e, mesmo assim, ter conseguido levar os encarnados à dita final europeia. 

O FC Porto depois de vencer tudo o que haveria para vencer, escolheu Quinito para seu treinador, um homem bom mas que herdou um balneário com alguma veterania e com muitos vícios. Não aguentou muito tempo no comando. 

Na Taça de Portugal, o Belenenses venceu surpreendentemente  o campeão Benfica com todo o mérito (último vídeo).

Em baixo, um excelente documentário e reportagens sobre essa época.


BENFICA 3 FC PORTO 1

Faz hoje 39 anos que o Benfica derrotou na final da Taça da Portugal o FC Porto por um esclarecedor 3-1, num jogo com carga emotiva forte.

Regresso da violência, da mediocridade e da... ganância




Confirmou-se a pior das expectativas.
1. Queriam o regresso do campeonato, a qualquer preço, depois de uma longa paragem, que tinha de ter consequências, apesar de poucos se terem manifestado contra um regresso anti-natura.

2. Aí têm, em dose dupla: dentro do campo e fora do campo.

3. Dentro do campo, FC Porto sem talento; Benfica sem alma. Sporting… ‘verdinho’, em processamento.

4. Fora do campo, esteve para acontecer mais uma desgraça.

5. O autocarro do Benfica foi atingido por pedras; Weigl e Zivkovic tiveram de ser assistidos no hospital depois dos ferimentos causados por estilhaços de vidro.

6. Já se sabia que esta obsessão de conquista do título de campeão nacional, alimentada pelo discurso nada recomendável de dois presidentes (Pinto da Costa e Luís Filipe Vieira) muito pouco preocupados com a sã competitividade desportiva e com o respeito institucional, sempre disponíveis para aumentar os níveis de excitação e intolerância, não podia dar bom resultado.

7. Em Famalicão, após o erro das autoridades em permitirem que as claques (neste caso, organizadas) pudessem circular e gerar aglomerações indesejáveis junto dos estádios, os Superdragões, que se haviam comprometido em seguir as recomendações da DGS, comportaram-se melhor do que se poderia esperar, face ao resultado negativo registado pela equipa portista.

8. Uma equipa sem rasgo, que faz tudo em esforço, debaixo da pressão exigida e protagonizada por Sérgio Conceição, que no entanto não deixou de falar em carácter e personalidade ou da falta delas.

9. A verdade é uma: há pouca qualidade individual no plantel do FC Porto.

10. Na Luz, mais do mesmo: uma equipa mal escolhida, processos esgotados numa anemia competitiva insustentável.

11. Outra vez a ‘febre Taarabt’, como se a lógica assentasse — e assenta — na fórmula ‘Taarabt+10".

12. Não é que o marroquino não tente justificar o estatuto que Lage obsessivamente lhe confere.

13. A equipa é que não se identifica com esse estatuto.

14. Cervi outra vez de fora. A repetição do erro.

15. Não seria melhor Cervi à esquerda e Rafa pelo meio?

16. Ter o Weigl no meio ou o ‘Chico dos Anzóis’ é a mesmíssima coisa.

17. O problema é de Weigl, de algum trauma ou do scouting do Benfica?

18. O João Pedro, do Tondela, naquele lugar, não faria pior.

19. Lage teve 3 meses para reflectir e introduzir alguma nuance no seu processo táctico e estratégico. Nada vezes nada. Mais do mesmo, com base no argumento da ‘confiança nos jogadores’. Que não respondem. E não correspondem à ‘confiança’ depositada.

20. E não atirem a culpa para cima dos cachecóis que estiveram a ‘assistir’ à partida. Eles deram o apoio que puderam e até foram muito disciplinados, ao contrário do que aconteceu com os descachecolados-do-viaduto.

                                                                       *** 

A mediocridade teve uma consequência terrível, no regresso da comitiva do Benfica ao Seixal. As expectativas tinham ficado muito altas, na nação benfiquista, após a derrota inesperada do FC Porto em Famalicão.

O Benfica tinha a grande oportunidade de passar para a frente e dar um passo decisivo na reconquista do título. Muitos adeptos ‘encarnados’, após a derrota dos azuis-e-brancos em Famalicão, pensaram mesmo que o título estava agora ‘no papo’. Não marcar um golo ao Tondela foi excessivo, mas — apesar de já tudo se esperar no futebol em Portugal — ninguém equacionava que o autocarro do Benfica fosse alvo de um ataque de vandalismo.

Um ataque bárbaro, que só não conheceu piores consequências por mero acaso. Bastava que as pedras tivessem atingido o motorista e o autocarro se desgovernasse para ter acontecido uma desgraça.

Enquanto quase todos se achavam concentrados nas dinâmicas do regresso da competição, ninguém — ou quase ninguém — se lembrou que, em cima das questões do controlo sanitário, iriam colocar-se as questões de sempre do futebol português, dos comportamentos e da guerrilha comunicacional, alavancadas pela longa paragem e pela obsessão de se conquistar este título, com as turbas confinadas e a reprimir demasiado a vocação-tornada-profissão de espalhar o mal.

O regresso da competição foi defendida em cima da falência do actual modelo de negócio, mas também pela ganância.

A ganância promovida pela vontade de vencer, seja lá de que maneira for. Não se querendo saber da ausência de preparação dos jogadores e das limitações provocadas por uma tão longa interrupção.

Acharam um Benfica com pouco ritmo? Mas queriam o quê? Um futebol ainda mais robotizado, acelerado por via química ou mecânica?
As pedras que atingiram o autocarro do Benfica, Weigl e Zivkovic, têm demasiadas assinaturas. Os agressores estão por identificar, mas há outros agressores no dirigismo desportivo que estão há muito identificados.

É urgente que se identifiquem os agressores e se são sócios do Benfica expulsá-los e impedi-los de entrarem em estádios, porque o que eles mereciam era passarem uns tempos na prisão. As sociedades não precisam de gente desta.

Tirando o caso de Frederico Varandas, que teve a coragem de enfrentar o monstro (das claques), há uma responsabilidade e uma conivência do dirigismo desportivo em relação ao ambiente que se criou no futebol em Portugal. O tema das claques e dos adeptos violentos, legalizados e não legalizados, foi sempre encarado com brandura e protecção, directa e indirecta, pelos Clubes e pelo Estado.

Parcimónia, hipocrisia, cinismo são os ingredientes para este ‘cocktail’ explosivo, para o qual quase todos contribuem.

Os clubes, e também o Benfica, têm de colaborar com as autoridades para um trabalho mais efectivo no sentido de não dar espaço aos adeptos violentos. As autoridades agem, se tiverem cobertura política e, neste caso do futebol, cobertura clubística.

As claques, legalizadas ou não, sentem que podem fazer o que querem, porque o ‘País’, nestas matérias, é cobarde.

Por isso, repito: não está em causa apenas quem atirou a(s) pedra(s). Está em causa todo este regime de faz de conta, que não quer saber de nada, a não ser o seu lucro directo ou indirecto.

O regime da ganância. De vencer a qualquer preço e de consagrar o regime da intolerância. Porque foi este regime que o futebol em Portugal alimentou durante anos a fio. E agora? Se não acabarem com a extensa bandidagem (casas de Pizzi, Rafa e Lage grafitadas?!) , ela acabará por capturar o que resta do futebol.

quinta-feira, 4 de junho de 2020

MAIS DO MESMO NO ESTÁDIO DA LUZ

Está visto que o Benfica não está com muita vontade de vencer este campeonato. 

Hoje, foi mais do mesmo - em tudo idêntico à porcaria que andavam a fazer antes da interrupção do campeonato. Está na altura de Vieira deixar de ser meigo com esta gente. 

Com ordenados principescos, sem cortes devido à pandemia e, mesmo assim, não jogam a ponta de um corno.


 

NÃO HÁ PENALTY DE PEPE...

...diz que é involuntário e blá, blá, blá. Enfim, o fanatismo e a tolice não tem limites. A análise do antigo árbitro Marco Ferreira no jornal record é de bradar aos Céus. 

Alguém tem que ter mão nesta gente, o que é demais enjoa. Em baixo deixo também o resumo do jogo de ontem em Famalicão. 

O FC Porto perdeu e, perdeu bem. 

ah!,...já me esquecia - era bom que Sérgio Conceição explicasse o que quis dizer com - temos de ser mais fortes dentro e fora de campo



 

Bardamerda para a maioria dos analistas

  Ansioso para ler e ver o que tem a dizer os 'cientistas da bola', depois de anteontem o Barcelona ter 'empacotado' 8 batat...