domingo, 30 de setembro de 2018

Ando enojado e sem pachorra



Quem por aqui passa, certamente já reparou que os posts tem sido muito poucos nos últimos tempos. Desde já, peço desculpa aos leitores que me acompanham. 

Mas, como tudo na vida tem uma explicação, a minha é o que o título deste post exemplifica em relação ao futebol português. 

Um blogue como este, que dedica-se com muito mais relevo ao futebol cá do burgo, não pode 'andar' para a frente se quem o administra anda sem pachorra para tal. 

E, cheguei a este ponto, porque o futebol português nos últimos tempos tem sido de uma podridão arrepiante, palpitava-me que assim seria quando se começou a dar importância a mais a gajos como o Saraiva no Sporting, ao Xico Marques no FC Porto e ao Pedro Guerra no Benfica e, mais recentemente, ao Marinho no Benfica Press como vozes oficiosas dos três grandes do nosso futebol. 

Vou tentar pela última vez, voltar a ganhar motivação para levar isto em frente, porque o Saraiva já 'marchou' do Sporting, o Xico Marques, desde que é arguido, anda com as bordas do cú a tremer e a falar menos,...e o Marinho já levou uma 'ensaboadela' de quem de direito para ter juízo de uma vez por todas. 

O Guerra, para mim, vai deixar de 'contar para o totobola' de uma vez por todas.

quinta-feira, 6 de setembro de 2018

ELEIÇÕES NO SPORTING



«Tempo de reflexão e autocrítica» 

«O SPORTING conhece o nome do seu 43.º presidente no sábado. A fazer fé nas sondagens, João Benedito (39 anos) e Frederico Varandas (38 anos) lideram destacados as intenções de voto, muito à frente de José Maria Ricciardi, e encontram-se em situação de empate técnico. Tudo aponta para que um deles ganhe o apetecido cadeirão (ou não tivessem concorrido sete candidatos - sete!) o que quer dizer, por um lado, que o clube não se encontra numa situação tão catastrófica como alguns (não inocentemente) teimam em apregoar; por outro, que os sportinguistas vão eleger um presidente muito novo – veja-se a título de exemplo que Pinto da Costa tem 80 anos e Luis Filipe Vieira, 69.

A campanha eleitoral decorreu com civismo apreciável e houve momentos de discussão e troca de ideias francamente animadores, num sinal de que o Sporting se encontra a caminho da normalidade depois de seis meses a viver em estapafúrdia convulsão. É claro que a situação financeira (leia-se: cumprimento de obrigações inadiáveis) será a primeira preocupação do presidente eleito, que terá de negociar o que tem de ser negociado e garantir o que tem de ser garantido, previsivelmente com a benção de quem tem assegurado a viabilidade económica do Sporting. Para quem torce o nariz à «tenra» idade (sugerindo inexperiência ou amadorismo) do futuro presidente em assuntos tão complexos, lembro que Bruno de Carvalho tinha pouco mais de 40 anos quando negociou (parece que bem) a sobrevivência com a banca e, mais adiante, arrancou da NOS um contrato fabuloso que deixou os próprios rivais desconcertados.

Haverá outros assuntos prementes em relação aos quais o próximo presidente terá obrigatoriamente de se pronunciar. O ataque à Academia é uma ferida em aberto – ninguém admitiria que os responsáveis materiais e morais ficassem impunes; assim como há rescisões litigiosas (Rui Patricio, Gelson, Rafael Leão, Podence …) para resolver, nem que seja pela via judicial; e um caso Cashball) por explicar – assunto melindoso que pode vir manchar a imagem do clube e arrastar alguns sportinguistas pela lama. Mas o Sporting não viverá em paz enquanto não se fizer luz sobre estes assuntos.
As instituições sérias não assobiam para o ar e fingem que não se passa nada quando se encontram sob suspeita.

Depois, o futebol profissional, sempre a mola impulsionadora de qualquer grande clube. O que quer fazer o Sporting? Qual é o plano? Qual é a ideia? Qual é o caminho? Sobre este assunto, ouvimos alguns candidatos reconhecerem o que é óbvio e entra pelos olhos adentro [a recusa da cegueira é sempre bom sinal]: o clube tem de parar, reflectir, fazer autocritica. Reconhecer que os erros cometidos nos últimos anos - nas últimas décadas ! – foram mais responsáveis pelos fracassos (quatro campeonatos em 44 anos!) do que as putativas malfeitorias dos árbitros e dos sistemas criados pelos rivais – primeiro o FC Porto, agora o Benfica.

O quadro em anexo mostra de forma simplista a posição do futebol do Sporting no contexto dos três grandes desde a revolução dos Cravos (abril de 1974). Basicamente, o Sporting ganhou metade dos títulos do Benfica (21-41) e um terço dos títulos do FC Porto (21-64). Uma diferença colossal que encontra reflexo óbvio no campeonato: 4 para os leões, 16 para as águias (o quádruplo!), 23 para os dragões (quase o sextuplo!). O Sporting registou ainda 58 mudanças de treinador (incluindo 12 soluções interinas), contra 37 do Benfica (6 interinos) e 34 do FC Porto (4 interinos). E teve 12 presidentes (sábado elege um 13.º) contra 9 do Benfica (embora Vieira já esteja no poder há tanto tempo, 15 anos, como os 5 presidentes que o antecederam…) e apenas 2 do FC Porto (Américo de Sá e Pinto da Costa, no cargo desde 1982).

Há um padrão de inconstância e navegação à vista que tem penalizado fortemente o Sporting que, paradoxo dos paradoxos!, é o clube que tem produzido os jogadores que mais se distinguem nos grandes clubes internacionais, os únicos que ganham Bolas de Ouro e que estiveram, massivamente, na base do único título ganho pela Selecção Nacional. O clube que produziu Futre, Figo, Simão, Quaresma, Ronaldo, Nani, Moutinho, Patricio, Adrien, João Mário e William, entre outros campeões europeus, é o mesmo clube que ganha um campeonato por década. O primeiro presidente do Sporting que resolver
este absurdo tem meio caminho andado para a felicidade».
Artigo de opinião de André Pipa no Jornal Record

quarta-feira, 5 de setembro de 2018

EMAILS E ESCUTAS?!


Estes 'casos' que tem vindo a público sobre o Benfica não dignificam em nada a credibilidade do clube e do futebol português em geral. Na minha opinião, é deixar a justiça fazer o seu trabalho e castigar os culpados de todo este 'lamaçal'. 

Vou aguardar por provas concretas e pelas decisões dos nossos tribunais sem 'entrar' na 'peixeirada' que por ainda anda, em especial, nas redes sociais com os fanáticos do costume, que continuam enveredando pela 'velha máxima' - os do meu clube e do meu partido é que são bons, os outros são todos corruptos. Quem assim pensa, pensa mal! Bons e maus existem em todos os clubes e em todos os partidos. 

Até lá, o que interessa à malta que gosta de futebol dentro das 4 linhas, é saber se existe ou não algum email ou alguma escuta (como aquelas famosas escutas de há uns anos que ainda 'pululam' no you tube) em que se prove que o Benfica comprou algum árbitro ou jogadores de equipas adversárias. 

É que já há um ano e tal que andamos neste 'regabofe'!... E, ainda não vi um único email nem ouvi uma única escuta sobre algumas insinuações e afirmações.

domingo, 2 de setembro de 2018

Asssim vai a arbitragem em Portugal



O que se tem visto nos últimos 8/9 dias dentro dos relvados portugueses é de bradar aos céus, agora, com uma novidade - as 'directrizes' dadas por Fontelas Gomes (esse iluminado da arbitragem, que, desta vez, tem razão) aos árbitros no início da época não se fazem sentir dentro dos relvados. 


Tem sido um pagode que mete medo ao susto os critérios para avaliar lances dentro das áreas. Realmente em quase tudo o que envolve a arbitragem portuguesa e os seus principais actores, quando asneiam, os colegas 'paineleiros' conseguem encontrar as explicações mais mirabolantes. A hipocrisia tem limites e os 'mind games' também! 


Continuo a ter saudades de árbitros com os tomates no lugar, como Veiga Trigo, por exemplo. Dos poucos que no seu tempo o sistema não conseguiu controlar.

Bardamerda para a maioria dos analistas

  Ansioso para ler e ver o que tem a dizer os 'cientistas da bola', depois de anteontem o Barcelona ter 'empacotado' 8 batat...