quinta-feira, 30 de maio de 2019

A história de Bruno Lage

Jorge Jesus «Existe a possibilidade de não treinar ninguém»

Jorge Jesus e a sua estratégia de comunicação. Mas alguém acredita que não treinará ninguém?! 

Está fora de questão. Jorge Jesus está com um pé no FC Porto, tal como este blogue já anunciou em tempos. Se vai ou não se consumar, só depende da vontade de Sérgio Conceição. Ou da falta dela...!


 

quarta-feira, 29 de maio de 2019

MAURIZIO SARRI JÁ MERECIA

Maurizio Sarri está de Parabéns!,...este excelente treinador já há muito tempo que merecia conquistar títulos. Foi uma época estranha para o italiano, alguns problemas de balneário e muitos egos para controlar poderiam ter terminado numa época para jamais relembrar.

Mesmo assim, em época de estreia fora de Itália, ainda por cima na exigente Premier League, ser 3º classificado com os poderosíssimos  City e Liverpool pela frente, perdendo uma final da Taça da Liga a penalties, para o City de Guardiola e, hoje, vencendo a Liga Europa, pode-se considerar uma época 'deveras' positiva. 

 

segunda-feira, 27 de maio de 2019

«Viva às clínicas de implantes capilares»

As clínicas de implantes capilares nunca mais serão as mesmas neste país à beira mar plantado, em especial, as sediadas no norte do País. A facturação mensal vai duplicar.

No entanto, neste 'negócio' do futebol o importante é que falem de nós, não, tanto, que se riam de nós mas enfim…! 

domingo, 26 de maio de 2019

EX-ÁRBITRO E PORTISTA DOENTE



É uma pena que estes ex-árbitros que comentam nas televisões e nos jornais não consigam separar o trigo do joio. 
Esta análise que deixo na imagem em baixo, a segunda análise, ou se preferirem, a análise do meio, é de alguém que nos quer fazer de todos nós uns autênticos parvos. 


Vejam bem o vocabulário que José Leirós utiliza par justificar o primeiro golo do FC Porto. Partilhem esta merda para ver se este 'fulano' tem vergonha na puta da cara. 

sábado, 25 de maio de 2019

O BONECO EM MODO AGRESSIVO PERDEU A TAÇA



O 'boneco' em modo agressivo não tem volta a dar, além de acabar a época sem vencer qualquer prova, conseguiu mais uma vez demonstrar o mau perder e a má educação na tribuna de honra, não cumprimentando o presidente do Sporting, deixando Frederico Varandas de mão estendida e, pior ainda, o provocando pelas costas. 

Porque não mudas, Sérgio? Tu que até és bom treinador! 

Enfim...dentro do campo o Sporting foi mais eficaz e merece os Parabéns! O FC Porto foi quem mais quis vencer o jogo, mas o Sporting de Keizer foi mais eficaz nas grandes penalidades. 


Marcel Keizer com os tomates no sítio?!

Conhecidos há pouco os 'onzes iniciais' de Sporting e FC Porto para esta final da Taça de Portugal, apraz-me dizer que o treinador do Sporting tem os tomates no sítio, ou, não. 

Pelo que se percebe, vai a jogo de início com um sistema de 4-3-3 com jogadores de características muito ofensivas. É um risco, acho eu! 
Até posso concordar com o sistema de Keizer, mas com os artistas que vão a jogo de início acho que é um risco muito grande, tendo em conta que, o FC Porto vai com mais cautela, pressinto que num 4-2-3-1 mais realista. 

Ou isso dá para o Sporting vencer sem espinhas,... ou poderá dar para ser 'engavetado com duas ou três rajadas de pólvora seca'.

 

Aníbal Pinto - o incendiário!



O mais completo ridículo protagonizado por um interveniente dos principais pilares do sistema democrático - a advocacia. 

Em vez de 'agarrármos os bandidos', corremos atrás dos produtos roubados! Se não me admira esta peça jornalística da CMTV, admira-me, sim, como esta personagem conseguiu se licenciar em advocacia e exercer a mesma da maneira que a exerce. Um autêntico incendiário! 

Um 'boneco' fantástico, este, do povo em que nos transformámos - ou transformaram(?)...

sexta-feira, 24 de maio de 2019

Sérgio Conceição com azia a Bruno Lage

É isto que temos! Refiro-me à notícia da «A Bola» Online sobre a conferência de imprensa do treinador do FC Porto. 

Quase que me apetecia dizer que tem tanto de bom treinador como de estupidez humana, mas, cada vez me capacito mais que não há volta a dar. E isso para mim não pode ser considerado um bom 'cartaz' para um treinador de sucesso. 

Uma personalidade bipolar que não me agrada mesmo nada. Ferve em pouca água e, depois é o que se tem visto. 
Um longo historial de má criação, de agressões e não só a intervenientes desportivos quando a 'coisa' não funciona como ele quer.

Enfim...acho que não muda mais. É a imagem de marca que ficará para a posterioridade.



«QUERO LÁ SABER DO TREINADOR DO BENFICA!»

O treinador do FC Porto, Sérgio Conceição, durante conferência de Imprensa, nem deixou um jornalista terminar uma pergunta acerca das declarações de Bruno Lage e o tema do respeito no futebol português.

«Quero lá saber do treinador do Benfica! Estou aqui para comentar a final da Taça de Portugal e não para falar acerca do que disse o treinador do Benfica», afirmou Sérgio Conceição, em conferência de Imprensa.

O CARVALHAL JÁ SE FODEU

O Carvalhal e o seu 'rebanho' bem que tentaram, mas Salvador decidiu manter o actual técnico Abel Ferreira. 

Aguardaremos agora para as explicações que os acérrimos críticos de Abel Ferreira (muita 'maltinha' dos programas da RTP),  que descobriram de imediato em Carlos Carvalhal um poço de conhecimentos futebolísticos extraordinários, nos irão dar...



 

Quando o Paulinho Santos ficou KO

Aproximando-se mais uma final entre FC Porto e Sporting, aqui ficam alguns resumos/reportagens de algumas finais e finalíssimas entre ambos. Era no tempo em que não se decidia tudo no mesmo dia.

No primeiro vídeo, a final de 1999/2000 num jogo que 'ferveu' desde o início entre Paulinho Santos e Acosta.
Pois bem, o Paulinho era um bom médio mas,  'passava-se dos carretos' vezes demais e nesse dia apanhou com um argentino que não se deixou ficar - Beto Acosta.

Depois de algumas 'picardias' iniciais entre ambos, Acosta mandou o Paulinho para o hospital com o osso malar esquerdo fracturado.

No segundo e terceiro vídeos, a polémica finalíssima de 1993/1994, jogo com muitos casos, numa época em que Bobby Robson foi despedido por Sousa Cintra no início da mesma e, rumando às Antas, conquistou a Taça de Portugal, numa 'espécie de vingança' contra Sousa Cintra. 



terça-feira, 21 de maio de 2019

O Futebol é um Mundo

Paulo Fonseca, um treinador português que já obteve algum sucesso. Nunca poderei ignorar aquele 3º lugar com o Paços Ferreira e que lançou os castores para as pré-eliminatórias da Champions League. 

Depois, um passo em falso, aceitar o convite do FC Porto (não terminou a época) para uma época que já se adivinhava de complicada. Basta relembrar alguns dos reforços: Josué, Licá, Tiago Rodrigues, Tozé, Ghilas e outros mais, enfim...um plantel desequilibrado.


BRUNO LAGE: Homem providencial

Sem dúvida, um bom artigo de opinião do jornalista Bruno Prata no Jornal Record.

Só daqui a uns anitos se perceberá completamente se nos genes do treinador Bruno Lage figura mesmo a sua disposição ao impossível. Mas quem foi capaz de ressuscitar, em poucos meses, uma equipa moribunda e de levá-la a uma glória inopinada não merecia que o feito fosse timbrado de improcedente e imerecido pelo principal concorrente do Benfica (uma declaração autocrítica de Herrera foi, salvo erro, a única exceção). Até porque o jovem e debutante técnico setubalense não se limitou a transfigurar radicalmente o futebol murcho herdado de Rui Vitória. A polidez e o decoro das suas maneiras e das suas palavras, entre outras peculiaridades definidoras do seu carácter, serviu para provar que o futebol também pode ser generoso com os que defendem os seus valores mais nobres.
Foram múltiplas as lições de civilidade e lucidez que Bruno Lage nos ofereceu na hora das comemorações. A começar pela sentida homenagem que prestou ao seu mentor Jaime Graça. Mas também na vontade de que o futebol deixe de ser "a coisa mais importante das nossas vidas" – e quase intentou uma intervenção política quando acrescentou que as energias contestatárias e reivindicativas seriam mais bem aplicadas no que realmente mexe e interfere com as nossas vivências quotidianas. Bruno Lage foi especialmente certeiro quando falou na necessidade de começarmos "a tratar os nossos adversários pelo nome e não pelos apelidos", uma descortesia que há muito vem sendo repartida, em doses idênticas, pelos principais responsáveis do Benfica e do FC Porto e, noutros tempos, do Sporting. 

E quando pediu que se passe a dar "mérito aos vencedores e se honre os vencidos", não estava certamente apenas a desaprovar o cartaz gigante em que os "SuperDragões" voltaram a ser tão subtis como um comboio de mercadorias. Porque todos nos recordamos que o título conquistado pelo FC Porto em 2012/13 foi considerado pelo Benfica como "um tributo aos árbitros". Mas se Bruno Lage falou na "reconquista do futebol e das boas maneiras", Luís Filipe Vieira privilegiou "a reconquista da dignidade do Benfica". Percebe-se tanto o desabafo como o aproveitamento que nele está subentendido. Mas o presidente benfiquista não pode esquecer que o discurso exagerado e autodesculpabilizante do FC Porto contra os árbitros teve mais impacto e conseguiu mais prosélitos porque ainda ninguém esqueceu o conteúdo dos e-mails revelados durante a época passada e em que ficava mais ou menos claro que o Benfica tinha uma estratégia de controlo dos sistemas de arbitragem, disciplinar e até da justiça civil. É um sinete negro que, tal como o "Apito Dourado", levará muitas gerações até ser totalmente mascarado, independentemente do acesso ilegítimo aos servidores e do que vier a ser decidido nos tribunais.

Mas tentar retirar aproveitamento disso nesta altura não é apenas um sinal de falta de cultura desportiva e de mau perder, bem visível, de resto, nalguns profissionais da palavra que se especializaram em arranjar discussões até numa sala vazia. A visão destes fundamentalistas é principalmente uma desconsideração inadmissível e injusta aos jogadores e à equipa técnica do Benfica. Designadamente a um Bruno Lage que se afirmou rapidamente como um homem providencial e que, a certa altura, teve a magnanimidade de "agradecer aos jogadores" por terem feito dele treinador. A sua boa gestão das palavras notou-se até quando tocou a rebate dizendo que o "Benfica não podia perder o campeonato duas vezes". É nos detalhes que um homem manifesta o seu verdadeiro carácter e Lage até nas referências ao "Canal Panda" e ao "Super Wings" provou ser feito de outra madeira.

O título do Benfica foi mais do que justificado pela segunda melhor pontuação na história da liga, pela esmagadora vantagem no mini-campeonato dos "grandes", pelos 103 golos marcados (72 com Lage), pela melhor segunda volta de sempre (jogando em casa não só dos principais rivais, mas de todas as melhores equipas portuguesas), pelas sete "cambalhotas" no marcador e pela Bota de Ouro de Seferovic. E também, claro, pelo futebol frenético e revigorante que foi capaz de apresentar após a troca de treinador e tudo o mais que se lhe seguiu.

Assumi-lo teria sido também a melhor forma de respeitar e enobrecer um FC Porto que foi vencido, mas que conseguiu a sua segunda melhor pontuação de sempre, apenas atrás do recorde conseguido na época passada por Sérgio Conceição. Dizer o contrário nem bate certo com a enfática tese de que só os jericos se desculpam com os erros arbitrais…

Toque de Midas

Bruno Lage tem sido gabado pela bravura tida logo no jogo da sua estreia (6 de janeiro), frente ao Rio Ave: mudou o sistema e deu a titularidade ao mancebo João Félix, que finalmente se fixaria na zona central, onde o seu incomum talento mais faz a diferença. O treinador não demorou a perceber que o melhor parceiro para o associar era Seferovic (até em função das limitações físicas de Jonas, porque Castillo e Ferreyra rapidamente iriam à sua vida…). No jogo seguinte, nos Açores, fez mais duas alterações fundamentais na montagem do que viria a transformar-se numa máquina de fazer golos: Pizzi regressou à ala e entrou para o meio Gabriel, pedido expresso de Rui Vitória, que nunca o soube rentabilizar. A lesão de Fejsa em Guimarães (Taça de Portugal) provocou outra troca importante: a aposta em Samaris, que três dias depois, no mesmo estádio, mas agora para a Liga, começaria a justificar a titularidade. O triunfo (0-1) frente ao Vitória foi considerado pelo próprio Lage como o momento mais determinante na caminhada triunfal. Ferro aproveitou a lesão de Jardel frente ao Sporting (Taça de Portugal), deixando claro que a sua qualidade técnica e capacidade de saída de bola e de construção eram mais-valias. E Florentino começou também a ser utilizado cada vez com mais frequência, acabando por se tornar um jogador importante, até em função da lesão de Gabriel. Muito antes de isso, já Rafa se havia afirmado como um jogador transfigurado, vertical e supersónico como sempre, mas agora com uma tranquilidade que beneficiou em muito a sua eficácia finalizadora (marcou nas últimas cinco jornadas).

O toque de Midas de Bruno Lage pode ser medido em função das mudanças táticas e da aposta certeira em jogadores jovens (aí beneficiou da experiência nos cargos anteriores) ou desacreditados (Samaris é caso mais surpreendente). O ajuste tático (4x4x2 clássico com dois médios raramente em linha) mostrou que Lage percebeu que é rentável jogar na liga portuguesa com uma equipa muito ofensiva, mesmo por vezes se desequilibrada. Mas o Benfica melhorou principalmente porque enriqueceu a qualidade do treino. Provam-no as melhorias na capacidade de pressão, na reação à perda e até organização e na definição da linha defensiva. Não é perfeito, continua a ter dificuldade na gestão com bola (apesar da melhoria), mas já é uma equipa com guião, unida e feliz.
Artigo de opinião de Bruno Prata no Jornal Record

sábado, 18 de maio de 2019

PARABÉNS BENFICA!

Foram campeões há 18 anos

Carta aberta a Sérgio Conceição



Caro Sérgio,
Sabes tão bem quanto eu que o FC Porto tem qualquer coisa como 0,1% de hipóteses de ganhar este campeonato.

Os 99,9% de hipóteses de conquista desta Liga vão para o Benfica. O Estádio da Luz hoje será pequeno para albergar o entusiasmo dos benfiquistas e grande parte do país vai estar em festa até às tantas.

Sabes tão bem quanto eu que nada é garantido no futebol, mas ambos sabemos também que as hipóteses do Santa Clara são pequenas. Muito pequenas.

Vives, por isso, um momento difícil, mesmo com a final da Taça de Portugal por disputar e mais um troféu para conquistar. E, mesmo que ajudes o FC Porto a ganhar no Jamor, considerando igualmente a campanha na Liga dos Campeões, ambos sabemos que não ganhar o campeonato é, para ti, e, claro, para todos os portistas, sobretudo nas condições em que isso está prestes a ocorrer, um grande murro no estômago.

Ambos sabemos como foi difícil a conquista do título na época passada. Um grande apelo à motivação e à união, mantendo a equipa ligada, debaixo de uma orientação rígida, sem dar espaço a grandes liberdades. Manter os jogadores focados e identificados com a tua ideia de jogo, uma boa ideia nos seus aspectos essenciais. Criaste uma equipa de trabalho, recuperaste o ADN do FC Porto e, em condições de extrema adversidade (clube debaixo das exigências do fair play financeiro), conseguiste o que poucos conseguiriam naquelas circunstâncias – e fizeste muita gente, internamente, respirar.

O FC Porto estava em plano inclinado, com o Benfica numa dinâmica de conquista de campeonatos, apesar da pressão supletiva dos processos judiciais, e por isso te apelidei de arquitecto do antipenta. Nunca se vence sozinho, não há batalhas complexas como a do futebol que se vençam sozinhas, mas tu foste soldado e general, meteste a cabeça na lama quando foi preciso e deste lustre às dragonas em momentos de maior desanuviamento.

Quando acreditamos no nosso trabalho e na seriedade do nosso trabalho – e eu percepciono que és muito sério no que fazes e lutas até à exaustão por aquilo em que acreditas –, imaginamos, também, que as pessoas à nossa volta acabam por reconhecer o empenho, a determinação e a permanente busca de soluções. Às vezes, isso acontece, mas acontece menos do que aquilo que desejamos. É a vida.

Na minha condição de observador, toda a vida a olhar para as especificidades do futebol, há uma coisa que identifica a capacidade dos treinadores. Quando os jogadores jogam como vocês querem. Quando as equipas são uma extensão da personalidade, do carácter e das vossas ideias. Parece fácil, mas dá muito trabalho. Porque é preciso gerir questões técnicas e emocionais, de um grupo alargado de gente distinta, com as suas diferenças, de nacionalidades, de temperamento, de dependências e de influências externas, dos empresários e de quem não faz mais nada senão explorar as fragilidades dos jogadores.

Saber liderar não é fácil. Eu vi, em quase todos os jogos, o FC Porto a jogar como tu querias, eu vi a equipa a ser o reflexo da tua personalidade, da tua forma (séria) de ver o futebol. Houve, contudo, alguns jogos em que o teu controlo sobre a equipa não foi total e dou-te dois exemplos: no Dragão, com o Benfica, e em Vila do Conde, com o Rio Ave, mais recentemente. Dois momentos importantes, com respostas incompletas e até bizarras. Em que buraco se meteu o ADN do FC Porto?

Compreendo, no entanto, a tua reacção à reacção das claques. Mas aí fazes parte de um filme em que não és o realizador. Fizeste parte do filme, como actor secundário. As claques não podem ser mais do que adeptos que estão disponíveis para apoiar as equipas. Nos bons e maus momentos. Não podem ser nem juízes nem carrascos. E se, às vezes, se comportam como tal, é porque o consentem. A força (abusiva) das claques expõe a fragilidade das estruturas. E disso não tens culpa.
O incidente protagonizado com um adepto, no jogo de juniores com o Benfica, e envolver o teu filho Rodrigo, também não ajuda à ideia de que o a estrutura está com o Sérgio Conceição e o Sérgio Conceição está com a estrutura. Há uma coisa que o futebol nos ensina: entre treinadores-fortes e presidentes-fortes não deve haver quem meta a colher. Mas há, como ambos sabemos, muitos a fazê-lo. Que se fazem de mortos durante parte das temporadas mas que se portam como abutres ou como hienas quando farejam o sangue que jorra de uma ferida aberta. Há sempre que contar com eles. E creio que esse pode ser um dos temas que gostarias de tratar com Pinto da Costa. Não sei se vale a pena esse debate. Já sabes do que ‘eles’ são capazes. Os últimos dias foram muito feios. Serviste para tapar um grande buraco. E ninguém serviu para tapar o buraquinho que tu fizeste com os teus erros.
Artigo de opinião Rui Santos no Jornal Record

Cuidado com este Santa Clara

Hoje, é um dia grande para os Benfiquistas. Poderá ser consumada a dita reconquista com o 37º. título da história dos encarnados. 

O adversário é o Santa Clara, uma equipa que regressou ao escalão maior e efectuou uma temporada sensacional com especial destaque para os jogos fora de casa. 

Em conjunto com o Moreirense, foram as equipas revelação desta edição da Liga Nos. Para o Benfica, todo o cuidado é pouco. Este Santa Clara se conseguir ficar em 7º.lugar, não vai desperdiçar a oportunidade caso lhe seja facilitada. 

É bom não esquecer que no provável «onze» encarnado, só 4 jogadores (Grimaldo, André Almeida, Pizzi e Samaris) sabem o que é viver um jogo destes, último jogo do campeonato e decisivo para o título com uma pressão imensa. 


O discurso de Lage no balneário e os conselhos dos mais velhos serão importantíssimos para evitar uma tragédia. Esta manhã, em conversa com um amigo, dizia-lhe que o Benfica tinha de entrar com tudo, como por exemplo, no jogo que deu o último «Bi» com o Marítimo e que recordo no vídeo em baixo. 


quinta-feira, 16 de maio de 2019

Héctor Yazalde

GUERRA DO TRONO



1. O FC Porto e Pinto da Costa indignados com as arbitragens desta época (sim, o Benfica teve benefícios nesta reta final) é como um fumador incomodado com o fumo do cigarro.

2. A arbitragem portuguesa não tem qualidade, é um facto, mas será sempre o copo de café da Starbucks nesta sangrenta e saloia guerra do trono.

3. Em Portugal, quando não se ganha, o importante é ser instagramável, ficar bem na selfie. E são todos iguais.

4. Rafa inverte a metamorfose de Kafka. O estranho inseto transformou-se num belo caixeiro-viajante.

5. Luís Afonso acusou doping porque, conta, após uma queda pediu um ben-u-ron à avó, para as dores, e ela deu-lhe lasix. Os ciclistas têm mesmo muito azar.

6. Chiquinho é o melhor projeto de Bruno Fernandes da nossa Liga.

7. O Bayern vai participar num jogo de beneficência para ajudar o histórico Kaiserslautern, que atravessa grave crise. Rivalidade não é ódio.  

8. Rui Vitória pode sagrar-se bicampeão, por Al Nassr (amanhã) e Benfica (sábado), em 48 horas. Nada mau.

9. Segundo o AS, Oblak fez 25 defesas para golo que, estima-se, valeram ao Atl. Madrid 23 pontos na La Liga esta época. Incrível.

10. O Always Ready, da Bolívia, é o clube que joga em maior altitude no mundo: 4 mil metros, em El Alto, a noroeste de La Paz. No Torneio Abertura têm 27 pontos, 24 em casa. Pudera...

11. Caro Klopp, os tipos da UEFA (e da FIFA) tomam caviar e trufas brancas ao pequeno-almoço enquanto transformam o negócio num ganancioso circo.

12. Sou contra empréstimos. Além dos perigosos jogos de influência, quem recebe os jogadores não cria mais-valia financeira, apenas momentânea e artificial capacidade desportiva. Andar com o Porsche do vizinho é fácil.

13. Não renovar com Samaris seria tirar-lhe o mérito, algo bem pior do que Fábio Coentrão tirar-lhe os calções.

14. Casillas: a defesa da vida é mais importante do que a defesa de uma vida.
Artigo de Gonçalo Guimarães no Jornal «A Bola»

DIZ O ROTO PARA O NU...

Sem tirar nem pôr, um excelente artigo do André Pipa no Jornal «A Bola» e partilhado no seu facebook.




«ONTEM deliciei-me nestas páginas com o belíssimo artigo de uma pessoa que admiro há muitos anos, António Bagão Félix, que elogia as virtudes do futebol inglês, aquele que melhor que ninguém «concilia a indústria com o desportivismo e o entusiasmo» e onde «ninguém perde tempo a queixar-se de jogos a mais e a esmiuçar ad nauseam arbitragens que, na maioria das vezes, passam despercebidas».
 
É tudo verdade e por isso ainda mais deprimente o constraste com o futebol que temos por aqui – o jogado e o falado, sobretudo o segundo. Depois de ver o desportivismo de Pep Guardiola na hora de celebração - referiu o «magnifico rival Liverpool» - e o elogio sincero que Jurgen Klopp fez à «fantástica época do City», custa muito ter de seguir e porventura comentar a troca de dardos e insinuações carregadas de ódio, azedume e despeito entre os dois clubes – FC Porto e Benfica - que lutaram até à última jornada por um título que, tudo indica, vai ser justamente ganho pela equipa de Bruno Lage, absolutamente imperial na segunda volta.
É claro que as figuras, figurinhas e figurões que alimentam publica e subterraneamente esta longa e execrável guerra não teriam lugar no futebol inglês nem em qualquer campeonato altamente profissionalizado sem espaço para «chicos espertos» com queda para a traficância. E atenção que não me refiro só aos lugares tenentes.
 
Também o meu amigo de longa data Fernando Guerra, a próposito do campeonato doméstico, se referiu ontem no seu espaço de opinião ao «falatório para enganar o tempo e alimentar cenários alternativos que outro fim não têm se não o de encher de pecados a casa do vizinho para desviar as atenções do que se passa dentro da nossa própria casa».
 
Tem toda a razão o Fernando: sobretudo porque tanto o Benfica como FC Porto, os clubes praticantes e beneficiários do famigerado sistema, têm muitos pecados nos respectivos armários – uns mais actuais, outros mais antigos. E ambos sabem que o outro sabe o que a casa gasta (diz o roto para o nu, portanto)».
 

terça-feira, 14 de maio de 2019

PRESIDENTE DO BENFICA ABRIU A PESTANA

Às 15h10 fazia este post sobre a renovação de Andreas Samaris, às 19h21 o jornal «A Bola» dá a noticia sobre a renovação do grego. Coincidências engraçadas!


Os benfiquistas podem agradecer ao presidente e também podem 'proclamar' em alto e bom som - Habemus Samaris!



Luís Filipe Vieira tem de abrir a pestana

Por vezes, o presidente do Benfica surpreende tudo e todos, nem sempre pelas melhores razões.
E, como tal, há algo que não entendo - o porquê de não aceitar as exigências financeiras de Samaris?!...

Atendendo aos ordenados de outros jogadores do plantel, o que o grego 'pede' (atenção, tem 29 anos, caminha para o fim da carreira e gosta de viver em Portugal) para continuar no Benfica não é nada por aí além. É melhor deixar o FC Porto contratar o grego?!...É que este é muito mais preponderante do que era Maxi Pereira quando rumou ao norte.

Em baixo, um excerto de um excelente artigo do conhecido benfiquista Bagão Félix no Jornal «A Bola».
Subscrevo na integra. Vale a pena ler.
(sublinhados da minha responsabilidade)




Estamos no fim da época e, pelo que é publicamente conhecido, a continuidade de Samaris jaz em banho-maria. Não têm sido fáceis estes últimos anos da vida do grego.

Desde logo, com a inexplicável, direi mesmo absurda, ostracização a que foi sujeito nos últimos anos, e que, em boa hora, terminou com Bruno Lage.

Samaris foi suplente de suplentes ou alternativa de segundo plano a jogadores no máximo sofríveis (se exceptuarmos, evidentemente, Fejsa), como Filipe Augusto, Danilo e Alfa Semedo.

Recentemente - e, em minha opinião, extemporaneamente, numa altura decisiva do campeonato com Samaris agora titular - o presidente do SLB disse que «quem não gosta de estar cá, não está cá, o Benfica não incomoda ninguém.
O Benfica trata toda a gente bem, oferece as condições que pode oferecer, mais do que isso o Benfica não irá fazer».

Gasta-se tanto dinheiro com barretes de jogadores, com outros que nem alguma vez se sentaram no banco do Benfica, com renovações milionárias de atletas que passam parte das temporadas na enfermaria e é pena ver-se arrastada a decisão sobre o atleta grego que tão decisivo tem sido nesta caminhada para o título.

Acresce que jamais se ouviu um queixume ou se leram declarações suas sobre o tal desterro a que foi sujeito, demonstrando ser um excelente profissional que até fala melhor português que a maioria do plantel. Para mim, Samaris deve continuar no seu e meu Benfica.

«PINTO DA COSTA E O BIBI DA CASA PIA»

Esta primeira parte da entrevista de Jorge Nuno Pinto da Costa ao seu jornal preferido, quase que merecia ser analisada palavra a palavra pelo cinismo do seu conteúdo.
Aliás, dar tempo de antena ao presidente portista para analisar arbitragens, é o mesmo que pôr o BIBI da Casa Pia analisando pedofilia (como o devido respeito pelas vitimas).
 
Se o Benfica vier a ganhar este campeonato - e tudo indica que sim - fá-lo-á com inteiro mérito.
Por uma simples razão: foi a equipa que melhor e mais dominador futebol até ao momento apresentou, tal como o FC Porto o fez na temporada passada. Como escrevia em tempos um amigo meu, o discurso da conflitualidade pelo conflito, onde Pinto da Costa foi durante as duas últimas décadas exímio, está ultrapassado.

O mesmo só colhe e medra em terrenos dominados pela paixão, cada vez mais reduzidos pelo exercício crítico de uma cidadania plena e responsável. Basta assistir ao que se passa a nível da intervenção pública dos dirigentes nas principais rivalidades do futebol europeu - em Espanha, Itália, Inglaterra e França - para se perceber, facilmente, que os tempos - não começam a ser!... - já são outros. Enfim,...é o que temos.


segunda-feira, 13 de maio de 2019

Olhos que não vêem cabeça que não pensa



Sim, o segundo golo do Benfica ontem em Vila do Conde está ferido de ilegalidade! 

Mas, digam-me lá - foi o único erro de arbitragem neste campeonato? 
Não, não foi e todos nós sabemos que esta época o FC Porto é o candidato ao título mais beneficiado com erros de arbitragem. 

Portanto, escusam de 'choramingar' e aplaudir Francisco J. Marques. Acham mesmo que esse erro de ontem teve influência directa no resultado? 

Não, não teve…, cada jogo é uma história e dentro do mesma história há sempre várias nuances. A única diferença seria que ao intervalo em vez de 2-0, estaria 1-0. 

Alguém me sabe dizer como seria o resto do jogo? Óbvio que não! 

Os erros de arbitragem sempre existiram e vão continuar a existir. 
O erro de ontem teve mais gravidade do que os anteriores? Sim, teve,...porque o VAR andava dormindo e não viu o fora jogo de João Félix,...mas é a vida! 

Não é por esse lance que se decidirá o campeão desta Liga. O Benfica já ia bem encaminhado no jogo para conquistar os três pontos que conquistou com todo o mérito. 

Falar desse erro (com meia parte ainda por disputar e já com o Benfica em vantagem) para justificar erros próprios, só mesmo para quem anda nisso por ver os outros andar.

domingo, 12 de maio de 2019

Benfica conquistou três pontos em Vila do Conde

FC Porto passou na Madeira

Uma Besta será sempre isso mesmo...

...uma Besta! 

Refiro-me, claro está, ao treinador Costinha, essa ave rara que certo dia alguém lhe pôs na cabeça que dava um excelente treinador. 

A azia na flash interview apos o jogo de hoje com o FC Porto, foi confrangedora. Além de não respeitar a profissão dos outros e aguardar pelas perguntas todas, quis escolher por onde começar e deu um 'ar de malcriado' perante o jornalista da Sporttv. 

Mas, é isso mesmo - de uma besta não se pode esperar muito mais!


 

Ela vai a Vila do Conde?!...

sábado, 11 de maio de 2019

Tondela conseguiu pontuar em Alvalade

PINTO DA COSTA ANDA DESATENTO

Ataque a Luís Filipe Vieira?!

Bom, já sei que esta notícia da revista Sábado sobre o presidente do Benfica não agradará à nação encarnada, pior ainda, o trabalho jornalístico ter sido feito por um jornalista que não esconde o seu sportinguismo. 

Atenção, o Bruno Faria Lopes não fez o 'trabalho' sozinho, teve a companhia da Raquel Lito. Nestas coisas, nada como aguardar pelas decisões dos tribunais! 

Mas, como diz o outro, clientela fina dá outro encanto ao 'negócio'! Enfim...continuamos a viver neste país, no futebol como noutras áreas mais sensíveis como esta da banca e do mundo empresarial, sob a denominada lógica da batata: - eu sei, tu sabes, ele sabe, nós sabemos, vós sabeis, eles sabem… 



Chega apressado, a falar ao telemóvel e aguarda uns momentos. Artur Freixinho, o barbeiro dos ilustres, atende-o com a rapidez possível para um corte à antiga, de navalha e tesoura: 45 minutos. Há sempre tema de conversa, que passa naturalmente por futebol. O cliente regular, há quase 20 anos, é Luís Filipe Vieira (LFV).
Além de estar à frente do Benfica, dirige negócios imobiliários – e sabe como reestruturar dívidas, nomeadamente ao Novo Banco, do qual é um dos maiores devedores. É ainda arguido em dois processos-crime, num deles por alegada burla ao BPN, hoje BIC, de 23 milhões de euros.
Ao longo das muitas operações financeiras da carreira, arriscou perdas milionárias. Uma delas teve fortes implicações na Caixa Geral de Depósitos (CGD): ao entrar em incumprimento, em 2012 Vieira propôs a renegociação da dívida de 31 milhões. Pagaria 6,5 milhões em dinheiro e o resto (24,5 milhões) em unidades de participação do Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Real Estate. Os títulos correspondiam a 50% do património e o banco aceitou.
daqui

Bardamerda para a maioria dos analistas

  Ansioso para ler e ver o que tem a dizer os 'cientistas da bola', depois de anteontem o Barcelona ter 'empacotado' 8 batat...