Em poucas linhas, o director do Jornal Record diz quase tudo sobre a prestação das equipas portuguesas ontem na Liga Europa.
Vencer na estreia europeia já era um marco importante para Bruno Lage. Fazê-lo com meia dúzia de miúdos da formação no onze e num país onde o Benfica nunca tinha vencido (e não foi por falta de visitas) é uma proeza assinalável. Mas é acima de tudo o resultado de uma dinâmica em que as boas exibições se associam a boas exibições e as vitórias puxam as vitórias. Seja com quem for, seja onde for, seja contra quem for.
Já o Sporting cai com o primeiro sopro. Pelo menos, foi isso que se passou em Alvalade com o Villarreal, como aliás o próprio Keizer admitiu ao reconhecer que o leão entrou em pânico quando sofreu o golo. Ora, é muito mau sinal uma equipa ficar tão perturbada ao primeiro revés e não ter capacidade para reagir. É que uma equipa não pode agarrar-se só à alma para se levantar. Precisa de ordem e sentido. Coates e Bruno Fernandes não disfarçam todas as deficiências do Sporting.
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