sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

O brilho e o pânico

Em poucas linhas, o director do Jornal Record diz quase tudo sobre a prestação das equipas portuguesas ontem na Liga Europa.

 

Vencer na estreia europeia já era um marco importante para Bruno Lage. Fazê-lo com meia dúzia de miúdos da formação no onze e num país onde o Benfica nunca tinha vencido (e não foi por falta de visitas) é uma proeza assinalável. Mas é acima de tudo o resultado de uma dinâmica em que as boas exibições se associam a boas exibições e as vitórias puxam as vitórias. Seja com quem for, seja onde for, seja contra quem for.

O triunfo em Istambul coloca o Benfica com um pé nos oitavos-de-final da Liga Europa e, não menos importante, permitiu a Bruno Lage ‘ganhar’ mais alguns jogadores e fazer descansar outros. Assim, além de uma brilhante lição para a história, o treinador do Benfica realizou um ótimo ato de gestão. Com o moral que a águia apresenta, vai ser difícil alguém derrubá-la. 

Já o Sporting cai com o primeiro sopro. Pelo menos, foi isso que se passou em Alvalade com o Villarreal, como aliás o próprio Keizer admitiu ao reconhecer que o leão entrou em pânico quando sofreu o golo. Ora, é muito mau sinal uma equipa ficar tão perturbada ao primeiro revés e não ter capacidade para reagir. É que uma equipa não pode agarrar-se só à alma para se levantar. Precisa de ordem e sentido. Coates e Bruno Fernandes não disfarçam todas as deficiências do Sporting.
daqui

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