Enganou-se quem pensava que, com o final de Bruno de Carvalho, terminava também a ditadura das claques sobre os jogadores e técnicos. A violência grupal mostra-se bem viva no nosso campeonato.
O que temos visto nos jogos do Futebol Clube do Porto é uma perseguição e pressão tremendas sobre atletas que foram campeões inesperados na época passada. Estes jogadores e o seu técnico mereciam um pouco de crédito, mas o que têm é um cabecilha de uma falange agressiva a rasgar as vestes entre gestos ameaçadores. Na semana seguinte, têm o mesmo sujeito a forçar a prestação de vassalagem à sua falange, muito depois do jogo ter terminado.
Quem manda no FC Porto, já se percebeu, é o sr. Macaco e a sua tropa.
Os que andam muito preocupados com a chegada do populismo à política, deveriam travar primeiro o basismo crescente nos clubes de futebol. Um ano depois dos graves incidentes de Alcochete, vemos agora instalado um clima de terror no norte do País.
Estes senhores, que fazem muita questão em serem chamados de ‘líderes’, dominam grupos violentos. Sob seu domínios chegam a juntar milhares de pessoas. Ninguém vê um enorme perigo patente neste fenómeno? Neste poder sem regras nem limites?
O rastilho está a arder, mas enquanto a bomba não rebentar num qualquer estádio, numa avenida, num viaduto, vamos fechando os olhos enquanto as caravanas passam devidamente escoltadas por polícias pagos com os nossos impostos.
Quando, dos topos norte e sul dos grandes estádios, estes exércitos que estamos a deixar crescer, descerem à rua, ganhando um pretexto político, veremos quem os conseguirá parar.
Até ao ‘Apito Dourado’, Pinto da Costa tinha as suas feras domadas. Dava-lhes fortuna em negócios de formigueiro. Pagava a paz. Agora, cada vez parece menos o caso. O líder (esse sim, líder!) está velho e os cabecilhas buscam uma fenda por onde passar para outro nível de intervenção.
Quando, num dia recente, um portista educado e moderado me aventou a possibilidade de o sr. Macaco poder chegar à presidência do clube, fiquei estarrecido. Seria possível esse pesadelo?
Perante as recentes imagens de violência em fase de cristalização deste chefe da claque, já não arrisco prognósticos. E não se ouvem palavras de censura dos portistas de bem. O que se passa? Toda a gente perdeu a coragem?
É assim que se instalam os regimes de terror. Os povos quando cegam de medo até hitleres elegem.
Artigo de Octávio Ribeiro no Jornal RecordQuem manda no FC Porto, já se percebeu, é o sr. Macaco e a sua tropa.
Os que andam muito preocupados com a chegada do populismo à política, deveriam travar primeiro o basismo crescente nos clubes de futebol. Um ano depois dos graves incidentes de Alcochete, vemos agora instalado um clima de terror no norte do País.
Estes senhores, que fazem muita questão em serem chamados de ‘líderes’, dominam grupos violentos. Sob seu domínios chegam a juntar milhares de pessoas. Ninguém vê um enorme perigo patente neste fenómeno? Neste poder sem regras nem limites?
O rastilho está a arder, mas enquanto a bomba não rebentar num qualquer estádio, numa avenida, num viaduto, vamos fechando os olhos enquanto as caravanas passam devidamente escoltadas por polícias pagos com os nossos impostos.
Quando, dos topos norte e sul dos grandes estádios, estes exércitos que estamos a deixar crescer, descerem à rua, ganhando um pretexto político, veremos quem os conseguirá parar.
Até ao ‘Apito Dourado’, Pinto da Costa tinha as suas feras domadas. Dava-lhes fortuna em negócios de formigueiro. Pagava a paz. Agora, cada vez parece menos o caso. O líder (esse sim, líder!) está velho e os cabecilhas buscam uma fenda por onde passar para outro nível de intervenção.
Quando, num dia recente, um portista educado e moderado me aventou a possibilidade de o sr. Macaco poder chegar à presidência do clube, fiquei estarrecido. Seria possível esse pesadelo?
Perante as recentes imagens de violência em fase de cristalização deste chefe da claque, já não arrisco prognósticos. E não se ouvem palavras de censura dos portistas de bem. O que se passa? Toda a gente perdeu a coragem?
É assim que se instalam os regimes de terror. Os povos quando cegam de medo até hitleres elegem.
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