Paulo Gonçalves é o homem da estrutura do Benfica com mais experiência no futebol português. O advogado, agora implicado nos emails denunciados por Francisco J. Marques, entrou no Benfica há 10 anos pela mão de Luís Filipe Vieira, mas o seu currículo é vasto no dirigismo nacional.
Foi figura preponderante na criação da SAD portista e defendeu as cores azuis-e-brancas durante quatro anos. O assessor jurídico deixou o clube em litígio com Adelino Caldeira e Pinto da Costa. A amizade com o filho do presidente, Alexandre Pinto da Costa (na altura em conflito com o pai), foi a gota de água para a rutura.
Saiu das Antas para o Bessa. Foi diretor-geral da SAD entre 2000/2006. Curiosamente, no melhor e no pior período do clube. O Boavista foi campeão em 2000/2001 esteve envolvido no escândalo de corrupção Apito Dourado, que rebentou em 2004. O clube acabaria por descer de divisão em 2008.
Hermínio Loureiro, candidato, em 2006, à presidência da Liga de clubes convidou Paulo Gonçalves para o cargo de diretor-executivo da Liga. Luís Filipe Vieira apoiou a decisão de Hermínio Loureiro, mas este acabou por retirar o convite a Paulo Gonçalves, devido à contestação do FC Porto. O advogado não acompanhou Hermínio Loureiro na Liga, mas entrou na Luz em 2007. A partir daí ganhou força na estrutura do Benfica. Paulo Gonçalves é o homem da confiança de Luís Filipe Vieira em todas as matérias do futebol, principalmente no que diz respeito à justiça do futebol.
Paulo Gonçalves foi detido esta terça-feira pela Polícia Judiciária sob suspeita de, em nome da SAD do clube, ter subornado três funcionários judiciais para lhe fornecerem peças processuais do chamado 'caso dos mails'.
através do Jornal Record
Estas notícias já pouco me surpreendem, abri os olhos quando vi Luís Filipe Vieira a recrutar alguma gente que tinham passado no FC Porto de Pinto da Costa.
Agora, os 'vieiristas' que se preparem para o que aí vem!
É uma pena que o nome do Benfica esteja a ser 'enlameado' tal como o do FC Porto o foi por altura do apito dourado. Duas grandes instituições, que tiveram excelentes planteis e treinadores, mas mesmo assim, preferiram controlar 'outras situações' que não lhes diziam respeito.
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