sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Um ataque baixo e reles ao Sporting e ao seu treinador



Aqui fica um artigo de opinião de Octávio Ribeiro, director do Correio da Manhã, no Jornal Record, em que demonstra que a sua passagem pelo futebol (mesmo pelos escalões mais baixos) não lhe ensinou nada. Insinuações e algumas afirmações de bradar aos céus.

Não sou sportinguista, nem advogado de defesa de ninguém, mas este 'ataque' é baixo demais.
Nem o próprio jogador merecia tal referência pela sua prestação em campo no jogo em questão. Os leitores que tirem as suas próprias conclusões.

JESUS FAZ JOGADA DE MESTRE




O Raphinha jogou ontem pelo Guimarães? Ficou, duas vezes, infantilmente, em fora de jogo. Falhou uns passes, uns centros. Não ousou dribles e defendeu mais suave do que um base da NBA. Fez um centro potencialmente perigoso. Ponto.
Terá sido bom para o seu atual clube, Pedro Martins mantê-lo no onze, após Jesus anunciar a sua contratação pelo Sporting para a próxima época?
A jogada de Jesus foi de mestre. Na véspera de um jogo difícil condicionou o melhor jogador contrário, a cabeça do seu técnico, e a coesão do balneário. Pedro Martins não esteve à altura do desafio. Deveria ter poupado o jogador a este exercício pungente, dividido entre o seu presente e o seu futuro. Ou Raphinha não entrava, ou, depois do que já se vira no primeiro tempo, deveria ter ficado no balneário ao intervalo. Mas não. O Vitória jogou com dez e, ironia do jogo, sofreu o golo já sem o jovem reforço do Sporting a fazer de corpo presente em campo.
Não escrevo que Raphinha fez de propósito para não jogar ao seu nível. O que parece óbvio é que se o brasileiro tem resolvido o jogo para o Guimarães, obviamente não teria grande ambiente, quando se apresentasse para a pré-época em Alvalade. No mínimo no seu subconsciente, desde que assinou pelo Sporting, obviamente que Raphinha quer entrar no plantel de um clube campeão, com lugar garantido na Liga dos Campeões. E quem o pode censurar por isso? Cabia ao grupo onde se integra, aos líderes do balneário e ao seu líder máximo, Pedro Martins, ter poupado o rapaz a este exercício penoso.
Sem Gelson, o Sporting perde grande parte do repentismo. Sem Danilo, o FC Porto desfaz o diapasão que marca os tempos do jogo. Sem Krovinovic, o Benfica volta às trevas tateantes na passagem para o ataque.
Foi o Sporting quem lidou melhor com a perda de uma peça nuclear. A colocação de Ristovski na direita garantiu a recuperação de alguma da profundidade perdida, mas o génio serpenteante de Gelson não tem paralelo no plantel de Jesus. Talvez Raphinha venha a ser uma boa alternativa a Gelson, embora os melhores jogos lhe tenham saído a jogar desde a esquerda. Para terminar este tema, Raphinha é um excelente reforço para o Sporting. Não devia ter defrontado a sua futura equipa.
O empresário Luis Filipe Vieira, e o cidadão com o mesmo nome, estão a contas com algumas suspeitas graves na área da justiça. O presidente do Benfica, Luis Filipe Vieira, não deve colocar ao serviço do empresário Luis Filipe Vieira, o diretor de comunicação do clube ou o advogado que defende causas desportivas do clube da águia, que sempre voa muito acima de gente como Rui Rangel e os seus próximos.

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